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Trocando a “melhor coisa” pela “coisa certa”

Ao longo da vida, fui um verdadeiro caçador do “melhor”: o melhor violão, o melhor celular, e até a melhor tradução da Bíblia. A busca incessante pelo que era “melhor” parecia ser a chave para encontrar satisfação. Mas, ao parar para refletir, comecei a questionar: será que o “melhor” é sempre o mais adequado para mim? E a resposta, descobri, é que nem sempre.

Vivemos em um mundo onde as opções são infinitas e onde cada produto, serviço ou ideia se autodenomina “o melhor”. Uma simples pesquisa no Google sobre qualquer coisa – de carros a eletrônicos – nos dá uma avalanche de alternativas. Todos se proclamam os melhores. Mas, será que realmente há um “melhor” universal para todos? A verdade é que o que é perfeito para um, pode ser completamente inadequado para outro. O que nos leva a uma reflexão importante: antes de sair atrás do “melhor”, talvez seja mais sábio parar e pensar no que é realmente adequado para as nossas necessidades.

A busca pelo “melhor” e suas implicações

Vamos usar um exemplo simples, como a escolha de um carro. Para alguns, o carro ideal pode ser um sedan, enquanto para outros, uma SUV robusta. E existem aqueles que preferem uma minivan para acomodar a família inteira. Mesmo dentro de uma categoria, a escolha varia. Uma família pode optar por um modelo novo por suas funcionalidades, enquanto outra prefere um modelo mais antigo por conta do preço mais acessível.

Agora, a pergunta que se coloca: o que é o “melhor”? Se considerarmos apenas o que parece ser melhor à primeira vista, a minivan mais nova parece, de fato, superior: menos desgaste, mais recursos. Porém, a minivan mais velha também traz suas vantagens. Ela já passou pela depreciação, o seguro é mais barato e eventuais defeitos de fabricação já foram corrigidos. Isso nos ensina que o “melhor” é relativo. O que se encaixa nas suas necessidades é mais importante do que a simples busca pelo mais novo, mais caro ou mais avançado.

O que realmente é importante?

Esse princípio não se aplica apenas à compra de carros ou gadgets. A ideia de buscar o que é “melhor” muitas vezes nos leva a escolhas que não são realmente adequadas à nossa realidade ou ao momento da nossa vida. Por exemplo, ao escolher um computador: o modelo mais avançado e caro pode ter desempenho superior, mas será que ele é necessário para a pessoa que só precisa de um computador para acessar a internet e escrever documentos simples? Às vezes, a simplicidade resolve tão bem quanto a complexidade – e sem o alto custo envolvido.

Lições aprendidas ao longo da busca pelo “melhor”

Necessidade x desejo: O melhor, por mais incrível que seja, não é útil se não atendemos à necessidade real. Se você não vai usar as funcionalidades avançadas de um aparelho, o custo não vale a pena.

Conhecimento e aproveitamento: Não adianta investir em tecnologia avançada se você não tem a intenção ou a capacidade de utilizar seus recursos ao máximo. De nada adianta ter um carro esportivo se você vai usá-lo apenas para ir até a padaria.

Simplicidade inteligente: Antes de sair à caça do “melhor”, é fundamental refletir sobre o que é realmente necessário. O melhor para a maioria pode não ser o melhor para você. O que se encaixa nas suas necessidades pode ser mais simples e, ao mesmo tempo, mais adequado à sua vida.

A lição fundamental: o que é certo é melhor do que o que é melhor

Durante minha busca pelo “melhor de tudo”, percebi que o “melhor” nem sempre é o que é certo para a minha vida. Como exemplo, ao escolher a plataforma para meu blog, todos os artigos diziam que o WordPress era a escolha certa – poderoso, flexível, amplamente utilizado. No entanto, após experimentar, percebi que o WordPress não era o certo para as minhas necessidades. Eu precisava de algo mais simples e direto. E foi assim que encontrei a plataforma Blogger, que, para o que eu queria e precisava, era a escolha mais adequada.

Aplicações práticas para a vida cristã

A busca pelo “melhor” também reflete uma busca por perfeição e por status que, muitas vezes, nos distância do que é realmente significativo. No Reino de Deus, não somos chamados a buscar o que é melhor segundo o mundo, mas o que é certo, aquilo que se alinha com a vontade de Deus. Cristo nos ensina que, ao viver em comunhão com Ele, devemos focar no que é adequado à nossa missão, à nossa vocação, ao nosso chamado divino.

Em Mateus 6:33, somos lembrados a buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e todas as coisas serão acrescentadas. Não se trata de buscar o “melhor” segundo os padrões do mundo, mas de buscar o que é verdadeiramente bom e adequado para a vida cristã. Não devemos nos deixar levar pelas distrações e pressões externas, mas focar no que é certo para o nosso propósito eterno em Cristo.

Conclusão

Ao avaliar as escolhas que fazemos em nossa vida cotidiana, desde bens materiais até decisões mais profundas e espirituais, é importante lembrar que o “melhor” nem sempre é o mais adequado. O que é certo para você, aquilo que se encaixa em sua vida e missão, é o que realmente importa. A lição é clara: busque o que é certo, não o que é apenas o “melhor” aos olhos dos outros. Deus tem planos específicos para cada um de nós, e só ao buscarmos Seu Reino e Sua justiça encontraremos a verdadeira satisfação.

Reflexão: 

Você tem buscado o que é certo para sua vida, ou tem se deixado guiar pelo desejo de ter o “melhor”?

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